quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Jornal VS

Notícias de São Leopoldo
Coletivo Educador de São Leopoldo trabalha agenda 21 no dia 4 de setembro
sexta-feira, 4 de setembro de 200909:30
No dia 4 de setembro, o coletivo educador de São Leopoldo realizará uma consultoria com a professora Ione Gutierres sobre os trabalhos da Agenda 21 realizados nas escolas. O encontro será na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Maria Gusmão Britto, das 13h às 17h. O coletivo educador e a consultora integram o programa de educação ambiental do Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Pró-Sinos). O coletivo educador reúne educadores do município, e pessoas de outros segmentos.
Agenda 21
Segundo a educadora, Débora Schilling Machry, a proposta da Agenda 21 se constituiu a partir de um diagnóstico da realidade, que implica na comunicação, reflexão permanente sobre as ações sustentáveis, para consolidar a confiança nos projetos que buscam a transformação gradual e contínua do indivíduo, da família, da cidade, do meio ambiente.
Os encontros são organizados pela Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Lazer (Smed) e envolve o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) e Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semmam). No último encontro, realizado no dia 28 de agosto, o artista Sérgio Rodriguez fez uma pintura para identificar o coletivo na escola Gusmão onde acontecem as atividades.
" Na natureza nada se perde, tudo se recicla, se transforma e torna a viver nos ecossistemas. Pense nisso!
 Faça sua parte, por menor que esta "parte" possa parecer é melhor agir do que não fazer nada! "Débora Machry

terça-feira, 11 de dezembro de 2012


Avaliação Final de Ano
Professora Municipal e Supervisora-referência da educação ambiental SMED São Leopoldo :Débora Cristina Schilling Machry


Durante o ano professores e alunos convivem com o conhecimento. Nas relações de aprendizagens entre os mesmos são necessárias adaptações de comportamento, de vínculos e de sintonia. Infelizmente, nem sempre ocorre uma boa convivência. Os alunos e professores têm implicâncias entre si. Às vezes o aluno não consegue se expressar, é tímido, bagunceiro, desleixado, mas é inteligente, observador, pesquisador ou então a história de vida do professor e do aluno são ignoradas ou hipervalorizadas.  Tratam-se de relações humanas, até aí tudo normal.
Existem também professores descompromissados, que não aceitam o erro. Alguns são até mau exemplo de atitude, assim como alguns alunos.
No final do ano a escola tem suas avaliações finais. Os alunos ainda são vistos como um número para alguns colegas e suas escolas. Quando o aluno implica com o professor, muitas atitudes são tomadas para boicotar as atividades pedagógicas por parte de ambos.
O professor também implica com o aluno, pois é humano, no entanto por causa da sua vocação deveria mudar sua tática, ser mais equilibrado, tentar criar vínculos na disciplina considerando a vivência do aluno a fim de que as aprendizagens sejam significativas.
Muitos dos meus colegas conseguem esta mudança. Seus alunos fazem recuperações paralelas, os alunos perguntam, os professores gostam de quem pergunta, o profissional educador é um mediador de conflitos e de aprendizagens.
Nos meus 23 anos de magistério, conheci muitos Mestres que me fizeram admirar a minha profissão. Assim como o médico, esses professores diagnosticavam as “pedras” que atrapalhavam o “sonho” de aprender. O prognóstico não ignorava as implicâncias pessoais, mas estas eram resolvidas com diálogo sério e comprometido entre aluno, professor, família e equipe diretiva. Neste diagnóstico não havia “palpites de estranhos” sobre o trabalho desenvolvido com e para os educandos. Hoje em dia, muitas vezes por falta de responsabilidade de alunos e professores a educação virou “papo” de supermercado.
É no consultório ou no hospital que o profissional da saúde conversa sobre diagnóstico e prognóstico do paciente. Também é na escola, no espaço educacional que a avaliação justa e ética deve ser debatida.
Lamento muito, quando numa avaliação anual, não há valorização consistente do conhecimento por falta de profissionalismo de colegas. Se não há organização curricular, planejamento diário, critérios claros de avaliação para as atividades didáticas daquilo que se  espera objetivamente das aprendizagens, me desculpe mas qualquer poderá palpitar sobre a educação. Os alunos não souberam como foram avaliados e como poderiam melhorar. Falta valorização da profissão, mas é urgente que alguns educadores revejam suas posturas educacionais, assim como os alunos pois o que fica no final da avaliação são as relações e as aprendizagens significativas. 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012


4º Encontro do Coletivo Educador Ambiental da SMED- São Leopoldo

Texto: Interlocutora do Consórcio PróSinos e Supervisora da Educação Ambiental de São Leopoldo: Débora Cristina Schilling Machry
  No dia 30/10/12, aconteceu no auditório da EMEF.Profª Mª Gusmão Britto , no horário: 13h às 17hs o quarto encontro do Coletivo Educador Ambiental da SMED.
       As formações deste grupo ambiental objetivam a troca experiências sobre temas socioambientais, a divulgação de tais ações na rede municipal e estadual, elaboração e concretização de práticas sustentáveis, enfatizando para isso a integração pedagógica no cotidiano escolar e não-formal.
Foram trabalhadas sugestões de materiais pedagógicos criados em aula como a Agenda 21 na EMEF Barão do Rio Branco na EJA, disciplina de Ciências- Aluno Birajara Silva dos Santos Etapa IV- Projeto Projeção para Germinação bem como a sacola de camiseta: uma alternativa sustentável que elimina as sacolas plásticas.
          O material utilizado para fazer fazer a sacola foi uma camiseta usada, agulha, linha, tesoura. Para enfeitar a sacola foram utilizados botões, tecidos de retalho para fuxico, lacinhos, fitinhas, etc... Cada participante levou o seu material.  A Oficina foi desenvolvida pela professora Cláudia Puperi -EMEF Paul Harris e teve a colaboração de Natália Soares Skueresky e Tiziane Morbach PIBID da Unisinos).
            Professora Cláudia Puperi e Ceci Erci (PIBID) fizeram uma socialização sobre como acontecem as trocas solidárias na EMEF Paul Harris.
          Na ocasião foram socializadas a elaboração de uma Composteira em baldes e uma Horta na Bacia: duas sugestões práticas para produção de alimentos orgânicos  na escola e no lar ( Engenheiro Agrônomo Marcelo Biassusi- EMATER  e Débora Cristina Schilling Machry EMEF Germano Sperb e EMEF. Barão do Rio Branco).
As lâminas da oficina  de Economia Solidária + Feira de trocas=consciência socioambiental, da Agenda 21 da EMEF Barão e da Compostagem podem ser visualizadas no portal da educação, www.portalsmedsl.com.br, no link de download do coletivo educador.
Foram realizadas trocas solidárias de saberes, sementes, mudas, receitas, verduras, bolsas de banner e de lanche. O grupo ambiental faz trocas solidárias rotineiramente nos encontros.














































OBJETIVO GERAL:
A merenda escolar orgânica oferecida na Educação de Jovens e adultos contribui para a dieta dos alunos, é importante desenvolver sementeiras sustentáveis para que seja observada a aceleração de crescimento utilizando uma estufa dobrável elaborada com resíduo sólido descartado (pet).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

§Elaborar uma estufa-dobrável de garrafa pet prática e de fácil manejo.
§Orientar alunos, merendeiras, professores em diferentes espaços de formação como se elabora a estufa a fim de que seja multiplicável para produção de alimentos orgânicos a partir da semeadura adequada também em suas residências.
§Analisar e problematizar os atuais hábitos alimentares a fim de melhorar a qualidade de vida na sua totalidade.
§Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva.
§O principal objetivo da agenda 21 é estabelecer diálogo entre os cidadãos que possuem diferentes saberes e fundamentalmente seu plano de ação é baseado nos sonhos que todos temos para um mundo mais humano, crítico, com controle social consciente, eficiente e responsável dos seus direitos e deveres. 











segunda-feira, 15 de outubro de 2012


Resíduo Sólido durante e após Eleição
Texto : Bióloga,  Professora de Ciências, Supervisora-Referência da Educação Ambiental -Débora Cristina Schilling Machry
É lamentável ver aquela quantidade de “santinhos” espalhados pelo chão em dia de eleição. Fico com vergonha dos meus alunos, afinal explico para eles que jogar lixo no chão é sinal de falta de educação.
Futuros gestores de nossa cidade e todo aquele resíduo! Como acreditar que a relação do homem com o meio ambiente pode mudar, se quem promete que vai faze-lo dá mal exemplo?
O que será feito com todos os banners utilizados pelos candidatos?
Serão destinados ao aterro sanitário para entupirem o solo? Ou serão descartados em algum arroio? A natureza que se vire e se entupa com todo resíduo e toda falta de respeito por ela? 
E eu que me vire dentro das salas de aula com a educação ambiental. Uma possibilidade que acredito que dá certo para que o meio ambiente sobreviva é  cada um fazer a sua parte. Não esperar que os governos façam aquilo que nos compete. Também acredito que, multiplicar boas práticas socioambientais das pessoas ditas “comuns” seja a solução, afinal não há necessidade de “inventar a roda” mas sim reinventá-la todos os dias. Se não fosse assim nem teria forças de sair da cama. Muitas professoras, enfermeiras, médicas, técnicas de segurança do trabalho, engenheiras, entre outras profissões compartilham este sentimento comigo. Existem ainda muitas pessoas preocupadas com a situação ambiental atual.
Mas é inadmissível que tanto lixo seja produzido em dia de eleição.
Você eleitor, eleitora sabe que os nossos candidatos estão na nossa “colinha”, não precisamos que nos lembrem do nosso dever com tanta falta de cuidado para com a vido do solo, a da água, do ar...
Será que alguém vai pensar que o resíduo sólido espalhado poderia ter sido destinado à coleta seletiva da cidade? O candidado ideal precisa ser exemplo de atuação. O papel, o banner, a madeira, os grampos ... nenhum destes materiais dizem quem realmente é o candidato. No entanto é essa sobra de campanhas nada sustentáveis que irão parar nos boeiros, nos rios, nos mares, no sistema digestório de alguma ave ou tartaruga fazendo com que os mesmos sintam dor e fome.  O bom exemplo convence, dá segurança e nos conforta sensação bem diferente daquele exemplo de promessas que talvez nem sejam cumpridas mas que estavam nas propagandas. Pense nisso!
Então o processo eleitoral acabou dia 7 de outubro, mas para natureza está só começando. Consciência para todos os eleitores e um pedido de desculpa para meus alunos, meus amigos, meu meio ambiente.  













segunda-feira, 8 de outubro de 2012


Agenda 21 Escolar e seus Significados Pós-Conferência CNIJMA (Conferência Nacional Infanto-Juvenil de Meio Ambiente

Supervisora-Referência da Educação Ambiental da Secretaria de Educação de São Leopoldo
Professora de Ciências das Escolas Municipais Dr. Jorge Germano Sperb e Barão do Rio Branco
Interlocutora do Consórcio PróSinos na cidade de São Leopoldo:Débora Cristina Schilling Machry

AGENDA 21 ESCOLAR ( termos e seus significados)
Participantes: Estudantes principais articuladores (delegados eleitos na Conferência, jovens que já trabalham pelas causas ambientais, Grêmio Estudantil, pode acontecer em diferentes espaços: igreja, empresas...)
COM-VIDA:Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de vida
É uma nova forma de organização na escola, que junta a ideia de jovens na sua Conferência de Meio Ambiente , para “criar conselhos de meio ambiente nas escolas”.
Não dá mais para tolerar!







AGENDA 21 ESCOLAR ( termos e seus significados)

A Com-Vida é um tipo de círculo de aprendizagem e cultura
O que é isso? ...é um lugar onde todos têm a palavra, onde todos identificam, analisam,problematizam, fazem sua leitura e escrevem o mundo;
...é um espaço de trabalho, pesquisa, exposição de práticas, dinâmicas, vivências que possibilitam a construção coletiva do conhecimento.
É um espaço da Educação Ambiental  para que os multiplicadores sensibilizem e “toquem” os corações e mentes das pessoas em todos os lugares e na escola”
Apostila do Coletivo Jovem do R.S :

AGENDA 21 E COM-VIDA ONDE SE INTEGRAM?
●Para apoiar o fortalecimento da Com-Vida , trabalhamos com agenda 21 na escola.
●A escola como espaço de educação permanente, bem unida e integrada com a comunidade que conta com atividades dinâmicas, divertidas, envolventes como é o caso da OFICINA DO FUTURO ( citar trabalhos que são elaborados nas escolas);



A Agenda 21 é uma solução  viável para mudar nossa realidade local e regional.Pense Nisso!
















Conjunto de práticas socioambientais inter relacionadas, com uma intervenção pedagógica emancipatória . Fotos Débora Machry







O Meio Ambiente está precisando de nossa colaboração e ação... ( Fotos: Débora Machry)









AGENDA 21?
●É uma agenda de compromissos e ações sustentáveis para o século XXI;
●Assinada pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – Rio 92;
●Nesta agenda estão os compromissos de 179 países para um novo modelo de desenvolvimento que resulte em melhor qualidade de vida para humanidade ( sócio-econômico e ambiental sustentável).
●O documento referência da agenda 21 é a Carta da Terra.

     Uma expedição ao Oceano Antártico detectou um nível preocupante de acúmulo de plástico que polui o ambiente da região. Ativistas encontraram mais de 40 mil fragmentos de plástico por quilômetro quadrado de mar. Segundo os ambientalistas, o resíduo não é biodegradável e deve permanecer no mar por anos.

    De acordo com os estudos dos ambientalistas, o plástico vai entrar na cadeia de comida da fauna marinha. Os cientistas também identificaram 1,5 milhão de espécies de micro-organismos - número muito superior ao que se conhecia anteriormente. ( Texto e fotos internet).